Enquanto a Canon resolveu simplificar a EOS 60D (deixando quem estava esperando um equipamento mais bruto muito triste) a Nikon lança agora a sucessora da D90 (que já era uma ótima opção de compra) mantendo todo o porte e ainda deixando a câmera com mais cara de equipamento profissional. A nova Nikon D7000 chega com o corpo um pouco maior e agora feito em magnésio, o mesmo tipo de esqueleto que equipa a semi-profissional D300s. A diferença de construção adicionou quase 100 gramas a mais de peso no equipamento.
A câmera continua encorpada e agora traz o novo sensor CMOS com 16 megapixels de resolução máxima. Porém, a resolução não foi o que mais me chamou a atenção. A câmera agora também possui 39 pontos de autofocus com 9 sensores tipo cruz. Para se ter uma idéia, a D90 possui apenas 11 pontos de autofocus com um sensor tipo cruz. Uma evolução gigantesca. O segundo ponto a ser comentado é que a câmera também produz filmes em full HD (assim como a D3100) com 1920×1080 pixels com 24 quadros por segundo. A terceira coisa legal é que a câmera também possui dois slots para cartão de memória, sendo que ela é compatível com cartões SD/SDHC/SDXC.
Além do mais, é possível usar o sistema de autofocus durante o modo de filmagem (embora não seja garantida uma grande precisão) e a Nikon promete que o autofocus durante o modo live view é muito rápido. Também temos à disposição a velocidade ISO variando de 100 a 6400, a capacidade de fazer 6 fotos por segundo no modo continuo, cobertura de 100% do viewfinder ótico e uma nova bateria e um novo gripe para a câmera.
A nova Nikon D7000 deve chegar ao mercado em outubro e deve custar, juntamente com a lente 18-105mm VR, um valor aproximado de US$ 1499,00.
